Breve Histórico da Academia Passo-Fundense de Letras
A Academia Passo-Fundense de Letras foi fundada no dia 7 de abril de 1938, com o nome de Grêmio Passo-Fundense de Letras, e assumiu, oficialmente, a atual denominação a 7 de abril de 1961.
Trata-se de uma longa história, cujas raízes podemos encontrar no dia 15 de fevereiro de 1883 quando quatro jovens: Gasparino Lucas Annes, Diogo de Oliveira Penteado, Felício Bianchi e Pedro Lopes de Oliveira decidiram criar o Clube Literário Amor à Instrução, que atingiu a marca de 120 associados. O Clube manteve uma rica biblioteca, em diversas línguas, promovia palestras, debates e saraus. E possuía estandarte e sede própria.
A tragédia que passou à história com o nome de Revolução Federalista contribuiu para a desativação da entidade, pois a maioria dos seus sócios apoiou as forças republicanas, contribuindo para a criação da chamada Guarda Republicana. Terminada a guerra fratricida, houve uma tentativa de reorganizar o Clube, que não foi adiante. Seus ideais, porém, permaneceram vivos. E, quando da criação do Grêmio Passo-Fundense de Letras, em 7 de abril de 1938, ali estavam Gabriel Bastos e Armando Araújo Annes, antigos integrantes do Clube Literário Amor à Instrução. A memória das atividades dos seus tempos de jovens se fez presente em ideias como a criação da atual Biblioteca Municipal.
A decisão de criar o Grêmio Passo-Fundense de Letras aconteceu numa reunião preliminar levada a efeito no dia 31 de março de 1938. Participaram da reunião os seguintes intelectuais passo-fundenses: Sante Uberto Barbieri, Arthur Ferreira Filho, Gabriel Bastos, Tristão Feijó Ferreira, Aurélio Amaral, Odette de Oliveira Barbieri, Celso da Cunha Fiori, Pedro Silveira Avancini, Herculano Araújo Annes, Nicolau de Araújo Vergueiro, Armando de Souza Kanters, Túlio Fontoura, João José Boeira Guedes, Francisco Antonino Xavier e Oliveira, Verdi De Césaro, Daniel Dipp. Antônio Athos Branco da Rosa, Heitor Pinto da Silveira, Sabino Santos, Gomercindo dos Reis, Onildo Gomide, Píndaro Annes, Waldemar Camilo Ruas, Lucilla Schleder e Oscar Knaipp.
No dia 7 de abril de 1938 foi realizada a sessão de fundação do Grêmio Passo-Fundense de Letras, sendo eleita a seguinte diretoria provisória: presidente: Arthur Ferreira Filho; vice-presidente: Gabriel Bastos; secretário geral: Sante Uberto Barbieri; primeiro secretário: Verdi De Césaro; segunda secretária: Lucilla Schleder; tesoureiro: Daniel Dipp; bibliotecário: Antônio Athos Branco da Rosa.
A ata de fundação foi assinada por Arthur Ferreira Filho, Gabriel Bastos, Sante Uberto Barbieri, Verdi De Césaro, Lucilla V. Schleder, Daniel Dipp, Heitor P. Silveira. Tristão F. Ferreira, Sabino Santos, Gomercindo dos Reis, Oscar Kneipp, Celso da Cunha Fiori e Túlio Fontoura.
Uma das primeiras iniciativas do Grêmio Passo-Fundense de Letras foi propor a criação da Biblioteca Pública Municipal de Passo Fundo, conjuntamente com o Rotary Club, que foi materializada através da aquisição de livros, pelo próprio sodalício. O reconhecimento oficial veio através do Decreto nº 6, de 2 de abril de 1940 com o qual o prefeito Arthur Ferreira Filho, fundador e primeiro presidente da novel entidade, criou a Biblioteca.
As sessões do Grêmio Passo-Fundense de Letras, transmitidas ao vivo pela Rádio Passo Fundo, eram grandes eventos sociais e serviam para que os associados apresentassem trabalhos que acabaram resultando em livros. A associação manteve colunas nos jornais O Nacional e Diário da Manhã sobre os mais diversos assuntos.
No dia 7 de abril de 1961, o Grêmio Passo-Fundense de Letras foi transformado em Academia Passo-Fundense de Letras, tendo os seguintes associados e respectivos patronos: Arthur Süssembach (Monteiro Lobato), Aurélio Amaral (Sante Uberto Barbieri), Carlos de Danilo Quadros (Assis Chateaubriand), Celso da Cunha Fiori (João da Silva Belém), César Santos (Getúlio Vargas), Gomercindo dos Reis (Walter Spalding), Jorge Edethe Cafruni (Francisco Antonino Xavier e Oliveira), José Gomes (Dom Aquino Correa), Jurandyr Algarve (Arthur Ferreira Filho), Mário Daniel Hoppe (Gabriel Bastos), Mário Braga Júnior (Darcy Azambuja), Mário Lopes Flores (Augusto dos Anjos), Paulo Giongo (Ernani Fornari), Píndaro Annes (Prestes Guimarães), Reissoly José dos Santos (Rui Barbosa), Rômulo Cardoso Teixeira (Olavo Bilac), Sabino Santos (Erico Verissimo), Saul Sperry Cezar (Álvares de Azevedo), Túlio Fontoura (Nicolau de Araújo Vergueiro) e Verdi De Césaro (Raquel de Queiroz).
A Academia Passo-Fundense de Letras, ao longo de sua história, promoveu concursos literários, publicou anuários e participou ativamente da vida cultural do município. Tanto é assim que a implantação do movimento tradicionalista gaúcho foi liderada por acadêmicos e a Universidade de Passo Fundo foi idealizada dentro do sodalício.
O prédio da Academia Passo-Fundense de Letras, foi concluído em 1912, servindo de sede do Clube Pinheiro Machado, órgão social do Partido Republicano Rio-Grandense. Entre 1929 e 1932 serviu para a formação de professores, com a instalação da Escola Complementar, gênese da atual Escola Estadual de Ensino Médio Nicolau de Araújo Vergueiro. Após abrigar algumas repartições públicas, passou a sediar o Grêmio Passo-Fundense de Letras, atual Academia Passo-Fundense de Letras. A Biblioteca Pública ali atendeu ao público até meados de 1973, quando foi transferida para o prédio onde se localiza até hoje. Como se vê, o prédio sede da Academia Passo-Fundense de Letras se confunde com a história do município de Passo Fundo.
Atualmente, além do apoio a eventos de cunho cultural que são realizados em Passo Fundo, a Academia Passo-Fundense de Letras edita a revista Água da Fonte, participa do programa Literatura Local, na TV Câmara; entre outras iniciativas. Os membros da instituição participam sistematicamente dos espaços de opinião nos veículos locais de comunicação. Sua atual diretoria (2020-2022) está assim constituída: Gilberto Rocca da Cunha, presidente; Agostinho Both, vice-presidente; Paulo Monteiro, secretário-geral; Antonieta Rovena O. Gonçalves Dias, primeira-secretária; Marcos A. B. de Andrade, segundo-secretário; Luis Lopes de Souza, primeira-tesoureira; e Francisco Mello Garcia, segundo-tesoureiro.
São os seguintes, em ordem alfabética, os atuais membros titulares e eméritos da Academia Passo-Fundense de Letras: Agostinho Both, Adelvino Parizzi, Alberto Antonio Rebonatto, André L. Dagostini, Antonieta Rovena O. Gonçalves Dias, Antonio Augusto Meirelles Duarte, Carlos Alceu Machado, Carlos Antonio Madalosso, Daniel Viuniski, Diógenes Luiz Basegio, Elmar Floss, Fernando Severo de Miranda, Francisco Mello Garcia, Getulio Vargas Zauza, Gilberto Rocca da Cunha, Helena Rotta de Camargo, Hugo Roberto Kurtz Lisboa, Irineu Gehlen, Jabs Paim Bandeira, José Ernani de Almeida, Luis Lopes de Souza, Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, Luiz Carlos Tau Golin, Marcos A. B. de Andrade, Marisa Potiens Zilio, Mauro Gaglietti, Odilon Garcez Ayres, Osvandré Lech, Pia Elena Zancanaro Borowski, Ricardo José Stolfo, Romeu Carlos Alziro Gehlen, Santina Rodrigues Dal Paz, Santo Claudino Verzeleti e Welci Nascimento.
Desde 2008 a Academia Passo-Fundense de Letras retomou a tradição de promover concursos literários para revelar novos escritores. Ao todo foram seis edições, que culminaram com a publicação de seis volumes reunindo os trabalhos de alunos de escolas públicas e privadas. Em 2008 saiu Machado de Assis; 100 Anos de História; em 2009 o sodalício deu a lume De Canudos a Passo Fundo – Concursos Literários: Um século sem Euclides da Cunha & Poeta Professor Antônio Donin: poesias para alimentar a alma; em 2011: Raquel de Queiroz: Olhares de jovens passo-fundenses; em 2013: O imortal Moacyr Scliar; em 2015: O irreverente Ignácio de Loyola Brandão; em 2017: O Solidário e Intenso Valmor Bordin; e em 2019: O médico e educador Jorge Alberto Salton.
Assim, contribuímos para a formação cultural de Passo Fundo, mantendo uma tradição iniciada por aqueles quatro jovens que, no dia 15 de fevereiro de 1883, fundaram o Clube Literário Amor à Instrução. A história da Academia Passo-Fundense de Letras ultrapassa a marca dos seus 82 anos de existência, completados em 7 de abril de 2020. Somos a continuidade de uma história de 137 anos de amor à cultura.
Passo Fundo, 7 de abril de 2020
PAULO D. S. MONTEIRO & GILBERTO R. CUNHA
Acadêmicos
São 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras (1938 - 2013):
1938
7 de abril
Fundação do Grêmio Passo-fundense de Letras, tendo por local o Salão da Prefeitura Municipal de Passo Fundo, onde hoje funciona o Museu Ruth Schneider. A idéia original é de Sante Uberto Barbieri, pastor da Igreja Metodista, que teve o apoio integral do prefeito Arthur Ferreira Filho.
29 de abril
Aprovação dos Estatutos do Grêmio Passofundense de Letras.
1939
12 de agosto
O Grêmio Passo-fundense de Letras, já está instalado na Sede do Clube Pinheiro Machado (Avenida Brasil Oeste, 792), que fora sede do Partido Republicano Rio-Grandense, também conhecido como “Clube dos Pica-Paus”, hoje sob o nome de Academia Passo-fundense de Letras.
16 de setembro
O Grêmio Passofundense de Letras é reorganizado sob a presidência de Francisco Antonino Xavier e Oliveira.
24 de novembro
É divulgado o resultado do primeiro concurso literário promovido pelo Grêmio Passo-fundense de Letras.
1940
2 de fevereiro
O Grêmio Passo-fundense de Letras compra a biblioteca de Oscar César a propõe transformá-la em Biblioteca Pública, com o apoio da Prefeitura Municipal e do Rotary Club.
1941
4 de abril
Crítico literário Agrippino Grieco, sob o patrocínio do Grêmio Passofundense de Letras, realizou concorrida palestra.
1942
25 de setembro
Ludovico Della Mea, por intermédio do Grêmio Passo-fundense de Letras, oferece uma coleção completa de O Nacional à Biblioteca Pública.
1943
30 de julho
Noticiado que o secretário do Grêmio Passofundense de Letras foi chamado à Delegacia de Ordem Política e Social poucas horas depois de uma palestra de Erico Verissimo, patrocinada pelo Grêmio.
1944
26 de junho
O Grêmio Passo-fundense de Letras realiza sessão homenageando Manoelito D’Ornelas.
31 de junho
Sessão solene homenageando o ator Delorges Caminha.
1945
12 de janeiro
Em período de convulsão externa (ll Grande Guerra Mundial) as atividades culturais e associativas foram reduzidas.
1946
7 de julho
Assembleia Geral para decidir sobre a continuidade do Grêmio Passo-fundense de Letras, que esteve praticamente inativo no ano anterior.
1947
29 de julho
Propostos para membros titulares: Orestes Lúcio Bergamaschi, Antonio Augusto Correa, Mário Daniel Hoppe, Ver. Jacques Orlando Caminha de Ávila e Ivens Pacheco.
1948
20 de fevereiro
O Grêmio Passo-fundense de Letras se faz presente ao I Congresso de Escritores do Rio Grande do Sul.
29 de agosto
Aprovada reforma estatutária do Grêmio Passo-Fudense de Letras.
1949
6 de maio
Recepção dos novos membros: Mário Daniel Hoppe, Jaime Toledo Pinheiro e Alexandre Teixeira.
1950
10 de novembro
O Grêmio Passo-fundense de Letras colabora com a Prefeitura realizando estudos sobre os nomes das ruas de Passo Fundo.
1951
17 de agosto
Aprovado o telegrama a ser enviado ao presidente Getúlio Vargas propondo a criação da Universidade de Passo Fundo.
1952
24 de março
Liderado pelo acadêmico Antônio Donin, é fundado o CTG Lalau Miranda, dando início ao movimento tradicionalista na cidade.
1 de maio
O Plano Diretor de Passo Fundo é discutido no Grêmio Passofundense de Letras.
1 de agosto
O Grêmio Passo-fundense de Letras apoia proposta de organização da Escola de Belas Artes de Passo Fundo.
29 de agosto
O Grêmio Passo-fundense de Letras envia ofícios de congratulações aos Grêmios Literários de Sarandi e Carazinho.
6 de setembro
O Grêmio Passo-fundense de Letras comemora solenemente a Semana da Pátria, em sua sede.
7 de novembro
O deputado Odalgiro Correa consegue verba de CR$ 15.000,00 para o Grêmio Passofundense de Letras.
1953
3 de julho
O Grêmio Passo-fundense de Letras inicia discussão das comemorações do Primeiro Centenário de Passo Fundo.
4 de julho
É entregue premiação do Concurso de Teses sobre a Pátria promovido pelo Grêmio Passofundense de letras entre estudantes e demais pessoas da comunidade.
1954
15 de abril
Instituto Histórico de Passo Fundo é fundado sob os auspícios da APLetras.
16 de dezembro
Propostos, por ofício, para membros titulares: Mário Braga Júnior. Cônego José Gomes, Pe. Jacó Stein, Rômulo Cardoso Teixeira e Ir. Gelásio Maria.
1955
18 de setembro
São eleitos “gremistas”: Arnildo Sarturi e Ítalo Goron.
13 de outubro
Vários membros do Grêmio Passofundense de Letras são transferidos de efetivos para correspondentes por estarem incapacitados de frequentarem as reuniões.
16 de outubro
Eleitos “gremistas”: Reissoly José dos Santos e Edgar Ribeiro.
15 de dezembro
Eleitos membros efetivos os intelectuais propostos em 16 de dezembro de 1954: Rômulo Cardoso Teixeira, Irmão Gelásio Maria e Cônego José Gomes.
16 de dezembro
Sede do Grêmio Passo-fundense de Letras é cedida para Sede da Cultura Artística de Passo Fundo.
1956
Durante esse ano foram realizadas várias reuniões conjuntas entre o Grêmio Passofundense de Letras e o Instituto Histórico de Passo Fundo.
20 de julho
O Grêmio Passo-fundense de Letras auxilia na organização da Associação de Odontólogos de Passo Fundo.
7 de setembro
Sessão Solene do Grêmio Passo-Fundense de Letras, em comemoração à Semana da Pátria.
5 de outubro
O Gremista Sady machado da Silva redige uma “ata em versos”.
31 de dezembro
É apresentada uma escultura de Joaquim Fagundes dos Reis.
1957
7 de julho
Eleitos para o Grêmio Passofundense de letras, Jorge Edete Cafruni e Carlos de Danilo de Quadros.
14 de julho
Recepcionados: Carlos de Danilo de Quadros, Jorge Edete Cafruni, Paulo Giongo e Luiz Braga Weshin.
28 de julho
Elevado o número de membros de 25 para 30.
9 de agosto
Sessão solene em comemoração ao Primeiro Centenário de Passo Fundo.
1958
31 de agosto
Recebido exemplar autografado de “História Geral do Rio Grande do Sul”, de autoria de Arthur Ferreira Filho.
1959
17 de abril
Proposta a criação do Livro de Bronze para perpetuar os sócios.
9 de outubro
Inaugurada a Biblioteca Ambulante do Grêmio Passo-Fundense de Letras, com a colocação de estantes de livros nas estações rodoviárias de Coxilha e
Sertão. Posteriormente, outras foram instaladas na cidade de Tapejara e no distrito de Ametista.
1960
13 de maio
Sugerida a mudança do Grêmio Passo-Fundense de Letras para Academia Passo-Fundense de Letras.
1961
13 de maio
São escolhidos os patronos e a ordem das cadeiras da Academia Passo-Fundense de Letras.
7 de abril
A Academia Passo-Fundense de Letras é instalada solenemente.
1962
30 de março
O acadêmico Celso Fiori reassume a presidência da APLetras, que não se reunia desde 23 de junho de 1961.
18 de maio
Eleitos: Pe. Umberto Lucca, Otto Gustavo Otto, Antonio Domin, Berecil Garay, Pedro Silveira Avancini e Pe. Elydo Alcides Guareschi.
17 de agosto
Conferência de Dante de Laytano, intitulada “A História de Passo Fundo”, promovida pela Academia Passo-Fundense de Letras.
9 de novembro
Aprovação do escudo da Academia Passo-Fundense de Letras, mediante concurso. A vencedora foi Maris Marcondes.
16 de novembro
Colocadas faixas acadêmicas e entrega de diplomas aos acadêmicos.
1963
23 de agosto
Lançamento do livro Os imortais de Passo Fundo, do acadêmico Sabino Santos.
1963
18 de outubro
Eleito para a APLetras Antonio Chaves de Oliveira.
1964
27 de outubro
Acadêmicos Rômulo Cardoso Teixeira, Antônio Oliveira, Mário Lopes, Antônio Donin e Sabino Santos julgam o Concurso de Oratória da Olimpíada Intercolegial, promovida pelo Instituto Educacional.
1965
3 de junho
Denúncia de invasão do terreno pertencente à Academia Passo-Fundense de Letras, por parte do poder público municipal.
1966
7 de abril
Comemorado festivamente o aniversário da Academia e empossada a Diretoria, presidida pelo acadêmico Túlio Fontoura.
1967
18 de julho
O historiador Arthur Ferreira Filho pronuncia concorrida conferência sobre Alcides Maya.
7 de agosto
Comemoração solene e festiva da instalação da Câmara de Vereadores.
25 de agosto
A Academia julga o concurso para a escolha do lema da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Passo Fundo.
7 de setembro
O major Grey Belles, comandante do I/20º RCI, pronunciou discurso sobre a Pátria, como orador oficial da Academia.
18 de dezembro
Eleita nova Diretoria, presidida pelo acadêmico Antonio Chaves de Oliveira.
1968
7 de setembro
Comemoração da Independência do Brasil, com um grande discurso do major Cícero Carneiro Tavares, da Brigada Militar. Também foram oradores o
bispo Dom Cláudio Colling, o presidente da Liga de Defesa Nacional, Núcleo de Passo Fundo, o acadêmico Sabino Santos e o presidente da Academia, Antônio Oliveira.
1969
20 de junho
Mudança estatutária com o intuito de conferir agilidade à APLetras.
1970
3 de abril
Admitidos os seguintes acadêmicos: Amaury Augusto Paes Leme, Antônio Carlos Machado, Benedito Hespanha, Jurema Carpes do Valle, Ítalo Marcon, Manoel Nelson Silva, Maria de Lourdes Paes Leme, Miguel Eramy Guedes, Paulo Renato Ceratti, Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, Romeu Gaspar Salles Pithan, Severino Ronchi, Tenebro dos Santos Moura, Tereza Zulmira Almeida e William Richard Schisler Filho.
22 de maio
Eleitos os novos patronos da Academia.
3 de agosto
O acadêmico Antônio Carlos Machado, em palestra na sede da Academia Passo-Fundense de Letras, afirma que 7 de agosto é a data de instalação da Câmara de Vereadores e não da emancipação de Passo Fundo.
4 de setembro
Sessão conjunta entre a Academia Passo-Fundense de Letras e a Loja Maçônica Concórdia do Sul, em homenagem à Pátria, na sede da Loja.
1971
28 de maio
Eleitos novos membros: Delma Rosendo Ghen, João Roman Vieda. O acadêmico Jacques R. Ribas é autorizado a convidar o juiz de direito Eurípedes
Facchini para integrar os quadros da Academia.
2 de dezembro
Homologação do resultado do Concurso de Conto e Poesia pela Academia Passo-Fundense de Letras.
1972
30 de março
Premiação do Concurso de Conto e Poesia.
9 de junho
Academia inicia comemorações do Sesquicentenário da Independência do Brasil.
1972
25 de julho
Instalada a primeira Diretoria da Sociedade Pró-Parque Turístico de Passo Fundo, mais tarde conhecida como “Roselândia”. O presidente foi Eronilde
Ribeiro, e, o vice, Fernando Machado Carrion. Na Diretoria, diversos nomes de acadêmicos, como Carlos Madalosso, Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, Delma Rosendo Gehm, Antônio Donin, Sabino Santos, Selma Costamilan, Eurípedes Facchini.
27 de setembro
Lançamento do livro Botões sem amargura, com os trabalhos vencedores de concursos realizados no ano anterior.
27 de setembro
Eleição do acadêmico Eurípedes Facchini.
1973
9 de março
Posse de Eurípedes Facchini e palestra de Arthur Ferreira Filho.
1975
16 de maio
A Academia passa a reunir-se no Salão do Fórum, diante da precariedade de sua sede.
25 de agosto
Eleitos membros titulares: Ubiratan Porto, Paulo Roberto Diehl, Elisomero Moura, Juan Pedro Ottenstein, Alcione Niederauer Correa, Ricardo Stolfo, Daniel Viuniski, Ziza de Araújo Trein, Jorge Niedeauer de Lima e Irmã Loiva Urban.
17 de setembro
Sessão solene da Academia Passo-Fundense de Letras, em colaboração com o Grupo Literário Nova Geração, em homenagem à Pátria.
22 de novembro
Lançamento do I Anuário da Academia Passo-Fundense de Letras, com tiragem de 500 exemplares. Posse dos novos acadêmicos.
1976
9 de abril
Polêmica envolvendo a Academia e o prefeito Edu Azambuja, com relação ao prédio do sodalício.
17 de setembro
Lançamento do Concurso Literário de Crônica e Poesia.
26 de novembro
Anunciados os vencedores do Concurso de Crônica e Poesia, promovido pela APLetras. Lançamento do II Anuário, com tiragem de 600 exemplares e
patrocínio da Prefeitura e Câmara de Vereadores.
1977
27 de maio
Aprovada a permuta do prédio da APLetras por área a ser construída no mesmo local. Essa decisão foi revista após proposta do acadêmico Daniel Viuniski.
14 de novembro
Acadêmicos decidem contra doação do imóvel da APLetras ao município, em troca da recuperação do prédio.
1978
16 de agosto
Registrada a reforma da sede da Academia pela construtora CASIL.
1979
1 de maio
A Academia volta a reunir-se na sua sede histórica.
1980
9 de maio
Inauguração das melhorias do prédio e homenagens a diversas autoridades municipais.
22 de agosto
O prédio, recém-recuperado, apresenta diversos problemas estruturais.
1981
18 de setembro
Iniciada campanha de doações de cadeiras para o auditório da APLetras.
1982
20 de setembro
Reorganização do quadro social da APLetras.
1982
26 de novembro
Eleitos membros efetivos: Diógenes Martins Pinto, Mário Cavalheiro Lisboa, Octacílio de Moura Escobar, Nídia Weingartner, Iza Azeredo Nedeff e Simone do Valle Müller.
1983
27 de abril
Posse dos membros eleitos no ano anterior e homenageadas diversas pessoas que colaboraram com a APLetras.
1984
24 de setembro
Publicado comunicado de que a APLetras pretendia permutar seu prédio por área construída.
1987
19 de novembro
Diante da renúncia da presidente Nídia Weingartner, o acadêmico Getulio Vargas Zauza assume a presidência da Academia até 26 de abril de 1988, quando a presidente demissionária reassume.
1988
30 de junho
Eleitos membros efetivos: Antonio Augusto Meirelles Duarte, Welci Nascimento, Roberto Wisoski Amarante, Irineu Gehlen, Santo Claudino Verzeleti, Edy Isaias e Marilda Kirst Parizzi.
1989
5 de agosto
Empossados membros efetivos: Carino Corso, Elisabeth Souza Ferreira, Craci Terezinha Ortiz Dinarte, Orfelina Vieira Melo e Helena Rotta de Camargo, eleitos no dia 26 de maio anterior.
8 de dezembro
É efetuada uma troca de patronos, distantes da literatura passofundense, por autores locais.
1990
12 de outubro
Eleita membro efetivo: Suzete Moyses Schuck.
9 de novembro
Eleito membro efetivo: João Carlos Bona Garcia.
14 de dezembro
Posse dos membros eleitos no decorrer do ano.
1991
23 de agosto
APLetras, junto com a UPF, promove o lançamento do livro Conferências, do historiador Antonino Xavier e Oliveira.
1992
24 de abril
Sessão conjunta entre a Academia e o CTG Lalau Miranda para o lançamento do livro Terra, gente e tradições gaúchas, do acadêmico Welci Nascimento.
1993
10 de novembro
Comissão da Academia Passo-Fundense de Letras se reúne com o prefeito Osvaldo Gomes para que a prefeitura reforme a sede do sodalício.
1994
27 de dezembro
Formada comissão para discutir a proposta de Unificação da Língua Portuguesa.
1995
28 de junho
Empossados os acadêmicos Romeu Gehlen, Ironi Andrade, Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, Jabs Paim Bandeira, Noé Pereira Machado, Edgar Oliveira Garcia, Antonio Kurtz Amantino e Milton Guimarães da Silva.
18 de outubro
O prefeito Osvaldo Gomes comunica que o Tribunal de Contas do Estado proíbe pagamento de aluguel de prédio para o funcionamento da Academia
Passo-Fundense de Letras.
1996
18 de junho
Eleitos os acadêmicos Osvandré Lech, Odalgil Nogueira de Camargo, Lindolfo Kurtz e Rogério Moraes Sikora.
25 de julho
O eruditismo se manifesta nas correspondências, caracterizado pelo texto bem estruturado do secretário-geral Ironi Andrade: “Sente-se a Comunidade Acadêmica Passo-Fundense honrada deveras em saudá-lo. Fazendo-o, aliás, fá-lo extensivamente a tantos quantos o cercam e, em o cercando, são-lhe ternamente caros, quer em família, quer no trabalho, quer em sociedade. Paz!“
9 de agosto
Primeira reunião na Av. Brasil, 743, sala 12, pois o prédio-sede estava interditado.
12 de dezembro
Irineu Gehlen saúda Helena Rotta de Camargo com brilhante discurso pelo lançamento da “Trilogia da esperança”, que compreende as obras: Paredes nuas, Cântaros de junco e Violetas da paixão.
1997
11 de abril
Entrega de premiação aos vencedores do Concurso Literário sobre a História da Academia e lançamento do jornal O Guarani, órgão oficial do sodalício.
1999
17 de novembro
Eleitos os acadêmicos: Ney Eduardo Possap d’Ávila, Jorge Antonio Salton, Hugo Roberto Kurtz Lisboa e Paulo Ricardo Machado.
2000
19 de abril
Concorrida Sessão Solene para a posse dos acadêmicos recém-eleitos e para o lançamento do livro O gaúcho quem é..., de Pedro Ari Veríssimo da Fonseca.
2001
31 de outubro
São empossados os acadêmicos: Ana Carolina Martins da Silva, Carlos Alceu Machado, Carlos Roberto Hecktheuer, Gilberto Cunha, Luís Marcelo Algarve e Paulo Monteiro.
2002
02-07 de abril
Sob a presidência de Irineu Gehlen, é realizada a Primeira Semana das Letras, no teatro Múcio de Castro.
07 de abril
Descerrada, na Academia, a placa comemorativa à sua reinauguração, uma obra que teve demandas judiciais e manteve a APLetras fora da sua sede por cerca de 8 anos. A placa leva assinatura do prefeito Osvaldo Gomes, do vice-prefeito Mauro Sparta, do presidente da câmara de vereadores Zenóbio Terto de Magalhães e do presidente da APLetras Irineu Gehlen e de todos os seus membros.
6 de novembro
A APLetras recebe a visita do acadêmico Alberto da Costa e Silva, presidente da Academia Brasileira de Letras.
2003
11 de dezembro
Lançada a edição nº 0, da revista Água da Fonte, órgão oficial da APLetras, sob a editoria de Gilberto Cunha e Paulo Monteiro.
2004
1º de abril
Lançada a edição nº 1 da revista Água da Fonte.
8 de julho
Lançada a edição nº 2 da revista Água da Fonte.
2004
25 de novembro
Acadêmico Pedro Ari Veríssimo da Fonseca lança o livro Tropeiro de mular, na sede da APLetras.
2005
Agosto
A APLetras participa do Encontro da Academia Brasileira de Letras, durante a Jornada Nacional de Literatura.
1º de dezembro
Eleitos os acadêmicos: Alberto Antonio Rebonatto, Alori Batista Castilhos, Dilse Piccin Corteze, Francisco Mello Garcia, Marco Antonio Damian, Pablo
Morenno e Selma Costamilan.
2006
4 de maio
Lançamento público do projeto para a produção do livro 150momentos mais importantes da história de Passo Fundo.
2007
12 de julho
Alberto Rebonatto lança o livro Antônio Rebonatto - um exemplo de vida, na sede da APLetras.
26 de julho
Firmado convênio entre a Academia Passo-Fundense de Letras e a Câmara de Vereadores de Passo Fundo para a apresentação do programa Literatura Local, na TV Câmara, que já era apresentado experimentalmente pelo acadêmico Paulo Monteiro.
27 de agosto
Marcus Vinicius Vilaça, presidente da Academia Brasileira de Letras, é recebido na APLetras, juntamente com o secretário geral da Casa de Machado
de Assis, Domício Proença Filho.
Novembro
O presidente da APLetras, Antonio Augusto Meirelles Duarte, é escolhido patrono da 21ª Feira do Livro de Passo Fundo.
22 de novembro
Lançamento do livro 150 momentos mais importantes da história de Passo Fundo, organizado por Osvandré Lech, com participação de todos os acadêmicos e diversos escritores da cidade.
2008
7 de abril
Sessão Solene comemorativa ao 70º aniversário da APLetras. Paulo Giongo, o único remanescente vivo do grupo que participou da transformação do “Grêmio” em “Academia”, é homenageado pelo prefeito Airton Lângaro Dipp e pelo presidente Paulo Monteiro, em nome de todo o sodalício.
28 de maio
O livro Os olhos do general - por que Firmino de Paula foi um dos homens mais temidos de seu tempo?, de Rossano Viero Cavalari, é lançado na
APLetras.
13 de agosto
Premiação do Concurso Machado de Assis: 100 Anos de História e lançamento de livro com os trabalhos vencedores.
11 de setembro
A APLetras começa uma profunda reforma estatutária e de regimentos internos, que será prolongada por várias reuniões.
25 de outubro
Comissão de acadêmicos passo-fundenses e a vencedora do Concurso Literário Cem Anos sem Machado de Assis foram recebidos para o Chá das Cinco, na sede da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.
11 de dezembro
Lançamento simultâneo de seis livros, na sede da APLetras, de autoria dos acadêmicos: Craci Dinarte, Helena Rotta de Camargo, Getulio Vargas Zauza e Osvandré Lech.
2009
27 de agosto
O livro Os 12 bilhetes de Adiano (crônicas-romance de uma quase-realidade), de autoria de Gilmar de Azevedo, é lançado na APLetras.
17 de setembro
Premiação dos Concursos Literários “Um século sem Euclides da Cunha” e “Poeta Professor Antônio Donin: Poesias para Alimentar a Alma” e lançamento do livro De Canudos a Passo Fundo com os trabalhos vencedores.
02 de dezembro
O livro Com a caneta na mão de autoria de Osvandré Lech, é lançado na APLetras.
17 de dezembro
A APLetras serve como “fonte onde buscamos os fundamentos essenciais e basilares de planejamento e organização” para a fundação da Academia Soledadense de Letras, em Soledade, RS.
2010
16 de junho
O livro O massacre de Porongos e outras histórias gaúchas, de autoria de Paulo Monteiro, é lançado na APLetras.
21 de outubro
Empossados como membros efetivos: Odilon Garcez Ayres, Sueli Gehlen Frosi, Marilise Brockstedt Lech, Diógenes Basegio, Elmar Luiz Floss, Carlos Antonio Madalosso e Mauro Gaglietti. Na oportunidade, a presidente Elisabeth Souza Ferreira estabelece a nova pelerine, para uso em sessões solenes.
2011
23 de agosto
Academia participa da 14ª Jornada Nacional de Literatura, em Passo Fundo, com o lançamento do livro Rachel de Queiroz: olhares de jovens e atua no Encontro da Academia Brasileira de Letras.
Novembro
Gilberto Cunha é escolhido o Patrono da 23ª Feira do Livro de Passo Fundo.
2012
23 de fevereiro
É instituído o Medalhão Presidencial, que possui o nome de todos os presidentes e será usado ao longo das gestões pelo atual presidente.
17 de abril
É instituído o “Mérito Cultural Sante Uberto Barbieri”, em reconhecimento ao criador do Grêmio Passo-Fundense de Letras e que nunca o presidiu. Em 2012, o Mérito Cultural é entregue ao Projeto Passo Fundo de Apoio à Cultura, na pessoa de Ernesto Zanette, em concorrida sessão solene.
7 de setembro
Academia participa, como homenageada, do Desfile da Semana da Pátria.
1º de novembro
A APLetras promove a II Semana das Letras, sob a coordenação de Marilise Lech, Sueli Frosi e Dilse Corteze, com o apoio da Universidade de Passo Fundo e da Secretaria Municipal de Desporto e Cultura.
2013
15 de março
O deputado estadual e acadêmico Diógenes Basegio comunica que a APLetras será agraciada com a Medalha de 53ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em homenagem ao jubileu de diamante, 75 anos.
25 de março
Mérito Cultural Sante Uberto Barbieri 2013 é entregue à professora Marília Mattos, neta do notável Antonino Xavier e Oliveira.